Estamos em uma fase meio louca no dia a dia, cada vez mais, nos trancamos em casa. Violência, falta de espaços públicos adequados para o lazer, carros e mais carros por todos os lados entre outros inúmeros caos que transformam quase tudo em problemas.
O skate não para de crescer, o número de pessoas que aderem à prática não pára de aumentar e a necessidade de mais lugares adequados se torna maior. Hoje, vemos novos skateparks por todo o Brasil, públicas ou particulares, elas estão surgindo com maior frequência. Mas pra quem não tem escolha de um ambiente seguro, fechado e destinado especificamente, como faz? Estou me referindo aos praticantes do skate de ladeira. Apesar de muitas inclinações perfeitas em todo o país, cada vez mais está se tornando difícil a prática segura, ou menos arriscada, por conta de tantos veículos nas ruas. E algumas vias que apresentavam as características, estão sofrendo intervenções de obras necessárias para organização urbana, escoamento de água, benefícios para o triânsito. Em São Paulo isto é frequente, e estamos sempre em busca de novas ladeiras para torná-las um "pico".
Para que continuemos crescendo, evoluindo e trazendo mais pessoas ao skate de ladeira, precisamos nos organizar e promover encontros que não tenham formato de evento. Reuniões livres, para conseguir atrair uma grande quantidade de skatistas de ladeira para que estejam juntos, praticando, sem champ, sem tendas e som alto incomodando a vizinhança, tudo aquilo que adoro chamar de Sessions Livres.
Acredito muito nessas mobilizações, acho que são as mais fortalecedoras para formar uma base sólida para a manutenção da permanência e união de mais skatistas. Tudo isso para que realmente possamos gerar coisas positivas ao Skate de Ladeira, seja o SLIDE, SLALOM, LONGBOARD e SPEED.
E como foi dito como título de um texto de Guto Gimenez, publicado na Revista Yeah em 1988, concluo minha idéia: "Nas Ruas é Que Me Sinto Bem!"
Por Christie !
fonte | Cemporcento skate